domingo, 27 de setembro de 2009

GOLPE MILITAR EM HONDURAS.

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE O GOLPE DE 1964 E O ATUAL EM HONDURAS ?

GOLPE MILITAR NO BRASIL EM 1968

O GOLPE MILITAR DE HONDURAS É SEMELHANTE AO DO BRASIL ?

Manuel Zelaya foi eleito presidente de Honduras em 2005 e empossado no cargo no começo de 2006. Seu mandato seguiu como prevê a lei hondurenha até junho deste ano, quando, após ter proposto um referendo inconstitucional sobre uma possível reeleição, ele foi retirado do cargo pelos militares e colocado num voo direto para a Costa Rica.

O grupo de civis e militares que o impediu de governar agora enfrenta um problema diplomático e político, com a volta de surpresa de Zelaya ao país. O impasse se arrasta desde segunda-feira, com protestos e mortes.



O golpe que tirou Manuel Zelaya do poder em Honduras no final de junho é semelhante ao golpe militar de 1964 contra João Goulart no Brasil: ambos são resultado de um conflito social interno

que culmin

a em uma ação militar de caráter ilegal, mas apoiada


pelo congresso.

Também Goulart, como Z

elaya, cortejou os setores populares, enfrentou

dificuldades econômicas, ficou impopular e foi deposto pelos militares, apoiados pelo congresso . A

principal diferença, é que o golpe brasileiro ocorreu em um contexto de Guerra Fria, desencadeando ações de maior violência contra os cidadãos.

Nos dois casos, trata-se de um governante com origem na aristocracia rural que, uma vez no poder, são encurralados por uma forte demanda social e resolvem aplicar arriscadas políticas de redistri

bução.

A consequência desse processo é uma classe baixa ansiosa por resultados e uma classe média com receios. De

ssa forma, quando elementos militares concretizam o golpe, a ação tinha apoio de significativos setores

da sociedade, acrescenta o historiador. Nos dois casos o presidente deixou

o país: Jango

para o Uruguai; Zelaya para a Costa Rica.


Uma semelhança importante é que a ação

ilegal dos militares - tirar um presidente do cargo à força é ilegal

aqui e em Honduras - acabou referendada por um órgão legítimo, o Congresso

. A respeito da argumentação dos golpistas nas duas situações de que se tratava apenas de defesa da legalid

ade.


A PRINCIPAL DIFERENÇA



entre os dois golpes, está no contexto mundial em que eles acontecem. "No Brasil, a ação repressiva inicial foi mais violenta, com a cassação de diversos opositores e o rápido endurecimento do regime. Isto foi assim porque vivíamos a Guerra Fria (1947-1989) e os Estados Unidos apoiavam regimes de força aliados. Hoje, o contexto é muito diferente e, oficialmente, os Estados Unidos condenaram o golpe."














Essa comparação não é apenas hipotética, mas tem efeitos reais. "Isso é fundamental para entender a reação do governo brasileiro diante do golpe hondurenho. A crítica feita desde o primeiro momento vem de um governo formado por políticos como Lula, que sempre condenaram o golpe no Brasil, isso está na memória deste governo".


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Micheletti dá 10 dias ao Brasil para definir status de Zelaya

O Governo de fato de Roberto Micheletti deu um prazo de 10 dias ao Brasil para que defina o status do presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, e anunciou que não receberá os embaixadores da Espanha, Argentina, México e Venezuela.

"Novamente solicitamos ao Governo do Brasil que defina o status do senhor Zelaya, dentro de um prazo não maior de dez dias. Se não for assim nos veremos obrigados a tomar medidas adicionais", disse nessa sábado à noite o Ministério de Exteriores do Governo de fato em comunicado lido por rádio e televisão para todo o país.

A mensagem pediu ao Brasil que "imediatamente tome medidas para assegurar que o senhor Zelaya deixe de utilizar a proteção que lhe oferece a missão diplomática do País para instigar a violência em Honduras". No entanto, não foram especificadas em que consistirão as "medidas adicionais".

Manuel Zelaya está

na Embaixada do Brasil como hóspede oficial desde segunda-feira passada, quando retornou a Honduras, quase três meses após ser expulso do país e do poder pelos militares.



Prá não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré)

Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantado e seguindo a canção,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Pelos campos a fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados, armados ou não,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Os amores na mente, as flores no chão,
A certeza na frente, a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


VÁRIOS FORAM OS ARTISTAS, RELIGIOSOS, POLÍTICOS QUE SE MANIFETARAM CONTRA A DITADURA MILITAR INSTALADA NO BRASI.













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