quinta-feira, 10 de junho de 2010

REVOLUÇÃO VERDE -1

                                                       







Banco do Brasil destina R$ 45,7 bilhões para a safra 2011/2012


O Banco do Brasil destinou cerca de R$ 45,7 bilhões para operações de crédito rural na safra 2011/12, volume 17% superior comparado à safra anterior. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira na sede da empresa, em Brasília, pelo vice-presidente de Agronegócio e de Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, durante coletiva de imprensa.
Desse total, R$ 10,5 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$ 35,2 bilhões vão atender aos agricultores empresariais e cooperativas rurais, um incremento de 20% e 16%, respectivamente. Desde o dia primeiro de julho, as agências do Banco do Brasil já estão contratando a nova safra com as alterações e inovações aprovadas pelo Governo Federal.

"Vamos trazer novidades importantes para a nova safra. Dentre elas, destaco o incremento de 30% nos valores à disposição dos médios produtores rurais, que passa de R$ 3,9 bilhões para o valor de R$ 5,1 bilhões. Além disso, o Governo Federal elevou de R$ 500 mil para R$ 700 mil o limite de renda anual para enquadramento no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural, Pronamp", destacou o vice-presidente Osmar Dias, que reafirmou ainda a meta do BB de ampliar 19% o número de clientes agricultores familiares com operações de crédito ativas, passando dos atuais 1.260 mil clientes para 1.500 mil até o final do atual ano-safra.
Safra 2010/11

O Banco do Brasil, na safra 2010/11, cumpriu o seu papel de principal financiador do crédito agrícola do País. Da assistência realizada pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o Banco foi responsável por 73% dos créditos destinados à agricultura familiar, 77% ao médio produtor rural e 40% aos demais agricultores.



Plano Safra 2010/2011 terá R$ 116 bilhões
Governo anuncia recursos e apresenta o programa Agricultura de Baixo Carbono

Os produtores rurais brasileiros terão R$ 116 bilhões para financiar a safra 2010/2011. O valor é 7,4% maior do que o disponibilizado no ciclo passado. Segundo o Ministério da Agricultura, que lança nesta segunda, dia 7, o Plano Agrícola e Pecuário, a agricultura comercial terá R$ 100 bilhões disponíveis, enquanto a familiar terá R$ 16 bilhões.
Na safra 2009/2010, a agricultura comercial teve R$ 93 bilhões e a familiar, R$ 15 bilhões. Um dos destaques do plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiamento de tecnologias na lavoura que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, como o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.

R$ 3,15 bi a ações de sustentabilidade

Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao todo serão aplicados R$ 3,150 bilhões para estimular a sustentabilidade, por meio de práticas agronômicas que preservem o meio ambiente e aumentem a produtividade.

Além dos recursos do ABC, haverá R$ 1 bilhão em créditos, pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), e R$ 150 milhões, pelo Plantio Comercial de Recuperação de Florestas.

Os produtores que optarem por adotar sistemas de plantio direto na palha (que protege o solo, evitando o processo erosivo) poderão ter, ainda, R$ 2 bilhões em financiamentos de custeio – valor que corresponde a um acréscimo de 15% sobre a estimativa de R$ 15 bilhões para esse tipo de plantio.
– O pequeno produtor ganhou, com o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), um programa que o protege. Mas faltava algo para o médio produtor, que neste ano receberá atenção especial por meio do Pronamp (Programa Nacional de Amparo ao Médio Produtor) – completou.

O ministro destacou a necessidade de se buscar alternativas de sustentabilidade reais e econômicas.

– A floresta plantada é a única alternativa real. Essas decisões ajudarão o Brasil no cumprimento das metas assumidas (na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-15, realizada em dezembro em Copenhague), de redução dos gases de efeito estufa – disse.

Ampliada oferta de crédito com juros controlados

Dos R$ 100 bilhões que serão destinados pelo Plano Safra 2010-2011 à agricultura comercial, a maior parcela vai para operações de custeio (compra de sementes, de equipamentos, pagamento de mão de obra etc.) e de comercialização. A previsão do governo é ofertar R$ 75,6 bilhões em financiamentos. Boa parte desses valores (R$ 60,7 bilhões) será oferecida a juros controlados.

De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da agricultura, Edilson Guimarães, a oferta de juros controlados aumentou em 12%, na comparação com os R$ 54,2 bilhões em financiamentos com juros controlados no Plano Safra do ano passado. Ele explicou que a média de juros será de 6,75%.

– Mas para o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), por exemplo, a taxa será de 6,25%.

Linha especial para médios produtores

Uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 é a criação de uma linha especial para médios produtores rurais. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá R$ 5,65 bilhões de recursos.

A taxa de juros mais baixa, de 6,25% ao ano, atenderá produtores com renda bruta anual de até R$ 500 mil. O limite de financiamento é de R$ 275 mil para custeio e de R$ 200 mil para investimento. Segundo Rossi, o programa protege um grupo importante de produtores que estava esquecido.

— Os pequenos produtores ganharam uma proteção com o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar], mas o médio produtor ficava desprotegido. Agora ele recebe uma atenção especial que permeia programas de investimento e de custeio — afirmou.

ATIVIDADE:


ESTABELEÇA UMA RELAÇÃO ENTRE OS INVESTIMENTOS PARA A AGRICULTURA COMERCIAL E A AGRICULTURA FAMILIAR.
QUAIS AS VANTAGENS PARA O BRASIL COM O PROGRAMA DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO (ABC) ?
APÓS ASSITIR OS VÍDEOS E COMPARAR OS INVESTIMENTOS PARA 2010/2011, VOCÊ ACREDITA QUE O GOVERNO DEU O DEVIDO VALOR PARA A AGRICULTURA FAMILIAR? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA COM ARGUMENTAÇÃO

quinta-feira, 3 de junho de 2010

MATA ATLÂNTICA


FAUNA DA MATA ATLÂNTICA
FLORA DA MATA ATLÂNTICA-ORQUÍDEA NEGRA SELVAGEM
FAUNA DA MATA ATLÂNTICA
FAUNA DA MATA ATLÂNTICA

Vamos recordar um pouco da História para falar de um bioma que, antes mesmo de ser classificado como bioma, já era muito importante para o Brasil.

Quando os portugueses chegaram ao litoral do Brasil, em 1500, de suas caravelas puderam ver uma paisagem diferente. Como narrou o escrivão Pero Vaz de Caminha em uma carta que fez para o rei de Portugal, “à hora de vésperas, avistamos terra! Primeiramente um grande monte, muito alto e redondo; depois, outras serras mais baixas, da parte sul em relação ao monte e, mais, terra chão. Com grandes arvoredos”.

O que Caminha e seus companheiros de tripulação viram dos navios é o ambiente que hoje denominamos Mata Atlântica. Ela recebeu este nome justamente porque está próxima ao oceano Atlântico. Os montes arredondados, a terra chão e os grandes arvoredos caracterizam este bioma, que hoje se reduz a apenas 7% do que era na época da chegada dos portugueses. A Mata Atlântica acompanha o litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, englobando áreas de dezessete estados. Como ela está presente em diferentes regiões do Brasil, apresenta diferentes ecossistemas, com variações em relação à fauna, vegetação, solo, relevo e características climáticas. Mas existem alguns elementos comuns por todas as regiões de Mata Atlântica. São esses elementos que vamos destacar, para que você saiba mais sobre essa preciosidade que encantou os conquistadores.
Fauna- Na Mata Atlântica já foram encontradas cerca de 260 espécies de mamíferos, 620 de aves, e 260 de anfíbios, além de muitos répteis e insetos. Ela abriga 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil. Entre os que correm o risco está o mico-leão-dourado, que adora passear pelas árvores da mata.


Outros mamíferos também vivem nesta mata: bichos-preguiça, gambás, morcegos, furões, saguis e pacas são normalmente vistos neste ambiente, que guarda ainda outra surpresa: o muriqui, maior macaco do continente.

Dos répteis, podemos destacar o jacaré-de-papo-amarelo, cágados, cobras corais e teiús, espécies de lagartos que podem passar de um metro de comprimento. Entre as aves mais comuns estão o sanhaço, o pica-pau, a jacutinga, a araponga e os gaviões.
VEGETAÇÃO
Para facilitar o estudo dos vegetais que formam esta mata, os pesquisadores classificaram a vegetação de acordo com o que chamam de extratos. No extrato superior estão as árvores também mais altas, as que recebem grande parte da luz do sol. Nesse extrato, que também pode ser chamado de dossel, estão árvores como o manacá-da-serra e o guapuruvú.

MANACÁ-DA-SERRA

Logo abaixo do dossel, está o extrato arbustivo, do interior da mata, que reúne espécies sob a sombra das árvores mais altas. No extrato arbustivo, há árvores como a jaboticabeira, a palmeira-juçara, a begônia, o jatobá, a quaresmeira e o ipê.


JABUTICABEIRA

O extrato mais baixo é o herbáceo, formado por plantas de tamanho pequeno que vivem próximas ao solo. Neste grupo estão arbustos baixos, ervas, gramíneas e musgos.


VEGETAÇÃO HERBÁCEA

O pau-brasil, planta hoje difícil de se encontrar, era comum antigamente e foi o primeiro alvo dos exploradores portugueses, que utilizavam uma substância colorante extraída da árvore, a brasileína, para fazer tinta vermelha.Solo

O solo desta mata é em geral bastante raso, pouco ventilado, sempre úmido e recebe pouca luz, pois, como já vimos, a maior parte da luminosidade é absorvida pelas folhas das árvores mais altas.
É um solo pobre, mas que tem a fertilidade garantida pela existência do que se chama serrapilheira: uma camada com restos de vegetação, como folhas, caules e cascas de frutos que cobrem a superfície do solo.

Água
Nas regiões de Mata Atlântica estão localizados reservas de água necessárias ao abastecimento de 70% da população brasileira. No bioma existem rios que fazem parte de sete das nove bacias hidrográficas do país.

Clima
Como está espalhada por todo litoral brasileiro, a Mata Atlântica está submetida a climas diferentes, de acordo com cada região. Sendo assim existem pedaços da mata marcadas pelo clima subtropical úmido no sul; outros marcados pelo clima tropical e outros ainda que ocorrem muito próximas à caatinga semiárida nordestina.

ATIVIDADE : A) QUAIS AS PRINCIPAIS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS PELA INTENSA DESTRUIÇÃO DA MATA ATLÂNTICA? B) CONCEITUE AS PALAVRAS : DENSA, OMBRÓFILA, PERENE, LATIFOLIADA E EPÍFITAS. C) COMENTE SOBRE O VÍDEO: VOCÊ QUER ADOTAR UMA ÁRVORE ? EU JÁ ADOTEI VÁRIAS . NÃO ESQUEÇA DE ANOTAR O NÚMERO DE SUA MUDA, PARA PODER ACOMPANHAR.