quarta-feira, 31 de julho de 2013

MELGAÇO NO PARÁ - PIOR IDH DO BRASIL

Segundo IBGE, 12 mil habitantes não são alfabetizados.
População depende de programas sociais, diz especialista.
melgaço pará (Foto: Eunice Pinto/ Ag. Pará )Moradores de Melgaço, no Marajó, dependem da ajuda dos governos federal, estadual e municipal para manter sua renda e garantir direitos. (Foto: Eunice Pinto/ Ag. Pará )
Metade dos moradores de Melgaço, no Pará, não sabe ler nem escrever. Segundo dados do censo do IBGE publicado em 2012, 12 mil dos 24 mil habitantes da cidade não são alfabetizados, e apenas 681 pessoas frequentam o ensino médio.
São dados como este que exemplificam o que foi apontado no levantamento feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que divulgou nesta segunda-feira (29) o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". De acordo com a publicação, a cidade do Marajó tem o pior Desenvolvimento Humano do país.
O professor  do doutorado de Antropologia da Universidade Federal do Pará, Agenor Sarraf, nasceu em Melgaço e dedica sua pesquisa à cidade. Segundo ele, grande parte dos analfabetos são pessoas com mais de 15 anos, que não conseguiram estudar durante uma crise da educação ocorrida na década passada. "O número de professores leigos era muito grande: 75% dos professores não tinham magistério em 2001", disse.
O professor, que atuou como secretário de educação no período, conta que a cidade investiu na capacitação docente, mas hoje ainda faltam políticas para atrair e manter jovens e adultos na escola. "O município não consegue montar Ensino de Jovens e Adultos. As pessoas são pobres e precisam trabalhar. O muncípio carece de programas para sucesso escolar", avalia.

G1 tenta contato com o prefeito de Melgaço, mas ainda não foi atendido.
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), responsável pelo Ensino Médio, informou que uma nova escola de ensino médio deve começar a ser construída na cidade ainda em 2013, e que a Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves irá integrar o programa Jovem de Futuro a partir de 2014. O projeto visa melhorar a qualidade do ensino através de novas metodologias pedagógicas.
A Seduc informa ainda que  a cidade de Melgaço também aderiu ao Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), coordenado pela Rede Estadual de Ensino, executado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) junto ao município, com a principal meta é de ter todas as crianças alfabetizadas até os 8 anos de idade.
Pobreza
Além da educação, a população de Melgaço também sofre com a pobreza: de acordo com o Mapa da Pobreza do IBGE publicado em 2003, 48% das pessoas do município são pobres,  grande parte da população do campo tem remuneração de R$ 71,50, fazendo com que as famílias na zona rural sobrevivam, em média, com R$ 662 por mês - menos que um salário mínimo.
Na área urbana a situação é um pouco melhor: cada família recebe, em média, R$ 1.493. Mas, segundo o Departameto Intersindical de Estudos Socioeconômicos (DIEESE), este valor é inferior ao necessário para atender as necessidades básicas da população. "O salário mínimo, para atender ao que determina a constituição, deveria ser de R$ 2.860,21. Com esse valor, o trabalhador conseguiria pagar alimentação, saúde, educação e lazer para a sua família", disse o economista Roberto Sena.
"O rendimento da população de Melgaço coloca essas pessoas abaixo da linha da miséria. Não dá para fazer nada com este dinheiro. A cesta básica para um trabalhador no Pará, segundo nossa última pesquisa, foi de R$ 280", pondera o economista.
Segundo Agenor Sarraf, existem poucas oportunidades de emprego na cidade. "De fato o município é muito pobre. 80% da população vive na zona rural, não há indústria.  A cidade não tem empresas desde a decadência da madeira e do palmito na região. As fontes de renda na cidade são a prefeitura, aposentadorias e programas sociais", revela o professor.
Segundo o Dieese, a situação de Melgaço ilustra a desigualdade no estado do Pará, que tem o 13º maior PIB do país, mas apresenta a 23ª renda. "É uma concentração de renda brutal: poucos têm quase tudo, e muitos têm quase nada. Ter o povo participando da renda é o grande desafio: o estado é rico, mas o povo tem situações de vida muito difícies, como é o caso de Melgaço", critica Roberto Sena.
Saúde
Segundo o professor Sarraf, faltam médicos, enfermeiros e remédios para atender a população de Melgaço. "A extensão territorial é grande. Se leva até 15 dias para cruzar o espaço, são mais de 6 mil quilômetros. A densidade demográfica é baixa, existem postos de saúde em vilas, mas a população se espalha pelos rios e isso dificulta as políticas de saúde".
Entenda o IDH
O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região. É a terceira vez que o órgão da ONU realiza o levantamento sobre a situação nos municípios do país – outras duas edições da pesquisa foram divulgadas em 1998 e 2003.
No atlas de 2013, o IDH foi calculado com  base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No atlas de 2003, as informações são as do censo de 2000, e, para 1998, a base de dados foi a de 1991. No entanto, neste ano, o Pnud mudou os critérios de aferição do índice, e atualizou os dados dessas duas pesquisas anteriores com base nesses novos critérios (leia aqui sobre a nova metodologia).

O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor - em Melgaço, o IDH é 0,418, o mais baixo das 5565 cidades pesquisadas. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
Fonte : G1

IDH - MUDANÇA NA METODOLOGIA.

Pnud muda metodologia do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

Metodologia usada no Atlas 2013 é diferente da aplicada em 1998 e 2003.
Indicador 'educação' ficou mais exigente, disse analista do órgão da ONU.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mudou a metodologia do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013 em relação às duas edições anteriores, divulgadas em 1998 e 2003. Segundo o órgão da ONU, o indicador “educação” se tornou mais rigoroso ao exigir mais escolaridade para que um município tenha IDH maior.

O IDH surgiu em 1990 para criar alternativas às avaliações com base em critérios exclusivamente econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), e tem o objetivo de servir como referência para o nível de desenvolvimento humano de determinada região. O IDHM é elaborado pelo Pnud em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e com a Fundação João Pinheiro.

CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO IDHM 2013
Faixas
IDHM
Muito alto desenvolvimento humano
0,800 a 1
Alto desenvolvimento humano
0,700 a 0,799
Médio desenvolvimento humano
0,600 a 0,699
Baixo desenvolvimento humano
0,500 a 0,599
Muito baixo desenvolvimento humano
0 a 0,499
O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Os dados utilizados são os do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 utiliza dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor.
Para o IDHM 2013, o acesso ao conhecimento de cada município foi medido pela composição de dois subindicadores com pesos diferentes: escolaridade da população adulta e fluxo escolar da população jovem.
A escolaridade da população adulta foi medida pelo percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade com fundamental completo e tem peso 1. O fluxo escolar dos jovens foi medido pela média aritmética do percentual de crianças entre cinco e seis anos frequentando a escola, do percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo e do percentual de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo. Tem peso 2. A média geométrica desses dois componentes resulta no IDHM Educação.
Na metodologia adotada em 1998 e em 2003, o IDHM media a educação por outros dois subindicadores com pesos diferentes: taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade, com peso 2, e a taxa bruta da frequência à escola, com peso um.
Para Daniela Gomes Pinto, coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, “a educação está extremamente mais exigente”.  “A preocupação agora é manter a criança na escola”, disse.
Devido à mudança de metodologia no cálculo do indicador “educação”, o Pnud considera errado comparar o IDHM 2013 com os índices divulgados em 1998 e 2003.
No entanto, os valores do IDHM 1998 e 2003 foram recalculados com base na nova metodologia. Assim, as comparações e análises entre indicadores, municípios e anos devem ser feitas apenas dentro da plataforma do Atlas Brasil 2013, segundo o Pnud.
O programa também considera errada qualquer comparação entre o IDHM de um município e o IDH de um país.
Os indicadores de longevidade e de renda são compostos pelos mesmos elementos utilizados nos atlas dos anos anteriores: esperança de vida ao nascer e renda mensal per capita, respectivamente.
Faixas de desenvolvimento
Outra mudança no IDHM 2013 em relação aos anteriores foi na classificação dos municípios nas faixas de desenvolvimento humano.
Antes, os municípios eram classificados como de baixo, médio e alto desenvolvimento humano. No atlas deste ano há cinco categorias: muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); médio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).
Segundo o Pnud, as faixas foram adaptadas para “contextualizar melhor a realidade brasileira”.
Todos os 5.565 municípios brasileiros contabilizados no censo demográfico 2010 estão incluídos no Atlas Brasil 2013, que inclui também dados dos censos de 1991 e 2000, quando havia 4.491 e 5.507 municípios, respectivamente.
Para os municípios que não existiam administrativamente até 2010, o Pnud fez uma simulação dos dois IDHMs anteriores. Para isso, considerou – a fim de aferir os índices do novo município nos anos em que ainda não existia – a área correspondente no município ou nos municípios de origem.
Diante da complexidade da realidade de municípios populosos, o Pnud vai divulgar no final do ano o atlas de IDH de 16 regiões metropolitanas.
Fonte : G1

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO POR MUNICÍPIOS - 2013

São Caetano (SP) tem o melhor IDH municipal e Melgaço (PA), o pior

Órgão da ONU divulgou índice de desenvolvimento humano dos municípios.
Das 50 cidades com melhor índice, 28 estão no estado de São Paulo.

Cíntia Acayaba e Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

Municípios com melhor IDH-M 2013 (Foto: Editoria de Arte/G1)
idhm - índice de desenvolvimento humano municipal 2013 (versão 2) (Foto: Editoria de Arte / G1)
O município de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, mostra estudo divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". Os dados do estudo indicam ainda que o município com a pior avaliação é Melgaço, no Pará.
O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região. É a terceira vez que o órgão da ONU realiza o levantamento sobre a situação nos municípios do país – outras duas edições da pesquisa foram divulgadas em 1998 e 2003.
No atlas de 2013, o IDH foi calculado com  base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No atlas de 2003, as informações são as do censo de 2000, e, para 1998, a base de dados foi a de 1991. No entanto, neste ano, o Pnud mudou os critérios de aferição do índice, e atualizou os dados dessas duas pesquisas anteriores com base nesses novos critérios (leia aqui sobre a nova metodologia).
O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
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AS 50 CIDADES COM MELHOR ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
50 CIDADES COM MELHOR IDHM
Posição no ranking do IDHM (*)
Cidade
IDHM
1
0,862
2
Águas de São Pedro (SP)
0,854
3
Florianópolis (SC)
0,847
4
Vitória (ES)
0,845
4
Balneário Camboriú (SC)
0,845
6
Santos (SP)
0,840
7
Niterói (RJ)
0,837
8
Joaçaba (SC)
0,827
9
Brasília (DF)
0,824
10
Curitiba (PR)
0,823
11
Jundiaí (SP)
0,821
12
Valinhos (SP)
0,819
13
Vinhedo (SP)
0,817
14
Santo André (SP)
0,815
14
Araraquara (SP)
0,815
16
Santana de Parnaíba (SP)
0,814
17
Nova Lima (MG)
0,813
18
Ilha Solteira (SP)
0,812
19
Americana (SP)
0,811
20
Belo Horizonte (MG)
0,810
21
São José (SC)
0,809
21
Joinville (SC)
0,809
23
Maringá (PR)
0,808
24
São José dos Campos (SP)
0,807
25
Blumenau (SC)
0,806
25
Rio Fortuna (SC)
0,806
25
Presidente Prudente (SP)
0,806
28
São Bernardo do Campo (SP)
0,805
28
São Paulo (SP)
0,805
28
Porto Alegre (RS)
0,805
28
São Carlos (SP)
0,805
28
Campinas (SP)
0,805
28
Assis (SP)
0,805
34
Jaraguá do Sul (SC)
0,803
34
Rio Claro (SP)
0,803
36
Rio do Sul (SC)
0,802
37
São Miguel do Oeste (SC)
0,801
37
Bauru (SP)
0,801
37
Pirassununga (SP)
0,801
40
Taubaté (SP)
0,800
40
Concórdia (SC)
0,800
40
Botucatu (SP)
0,800
40
Ribeirão Preto (SP)
0,800
40
Vila Velha (ES)
0,800
45
Goiânia (GO)
0,799
45
Rio de Janeiro (RJ)
0,799
47
Marília (SP)
0,798
47
Sorocaba (SP)
0,798
47
Guaratinguetá (SP)
0,798
50
Fernandópolis (SP)
0,797
IDHM do Brasil (calculado de acordo com dados de toda a população): 0,727
(*) Cidades com mesmo IDHM ficam empatadas na mesma posição
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
Melhor IDHM do país, São Caetano, que tem 149.263 habitantes segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tem índice de 0,862 e está entre os 44 municípios do país a registrar desenvolvimento humano "muito alto" (acima de 0,800). A cidade, que fica no ABC e faz divisa com a capital paulista, teve também o melhor IDHM em 2003 e em 1998. O segundo melhor IDHM do país é o de Águas de São Pedro (SP) e o terceiro, o de Florianópolis, capital de Santa Catarina.
Considerando conjuntamente os dados de toda a população do país, o IDHM do Brasil é de 0,727, considerado "alto" (entre 0,700 e 0,799).
Das 50 cidades melhores colocadas no ranking nacional, 28 são do estado de São Paulo – veja na tabela acima a lista dos 50 melhores índices do país.
Piores IDHM
Na última posição no ranking do IDHM está a cidade de Melgaço, no Pará, que obteve índice de 0,418 e registra "muito baixo" desenvolvimento humano. Com 24.808 habitantes segundo o IBGE, fica situada a 290 quilômetros da capital Belém – a única entrada da cidade é por via fluvial.
Embora na última colocação, Melgaço registrou evolução positiva de 136% em relação ao índice divulgado em 1998. Na ocasião, o IDHM do município foi de 0,177. Em relação a 2003, a evolução foi de 60,7% – na ocasião, o índice de Melgaço era de 0,260.
Entre os 50 municípios com pior IDHM no Brasil, todos são do Norte e do Nordeste.
Das 5.565 cidades avaliadas pelo Pnud, só 44 (0,7%) têm índices muito altos de desenvolvimento humano. Na outra ponta, outros 32 municípios (0,5%) têm índices considerados muito baixos.
Ao todo, 1.889 cidades têm IDHM alto (33,9%), outras 2.233 registram índices médios (40,1%) e 1.367 municípios têm IDHM baixo (24,5%) – veja abaixo a lista dos 50 piores índices do país.
AS 50 CIDADES COM PIOR ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
Posição no ranking do IDHM (*)
Cidade
IDHM
5565
Melgaço (PA)
0,418
5564
Fernando Falcão (MA)
0,443
5563
Atalaia do Norte (AM)
0,450
5562
Marajá do Sena (MA)
0,452
5560
Uiramutã (RR)
0,453
5560
Chaves (PA)
0,453
5559
Jordão (AC)
0,469
5558
Bagre (PA)
0,471
5557
Cachoeira do Piriá (PA)
0,473
5556
Itamaraty (AM)
0,477
5555
Santa Isabel do Rio Negro (AM)
0,479
5554
Ipixuna (AM)
0,481
5553
Portel (PA)
0,483
5550
Amajari (RR)
0,484
5550
Anajás (PA)
0,484
5550
Inhapi (AL)
0,484
5549
São Francisco de Assis do Piauí (PI)
0,485
5548
Itapicuru (BA)
0,486
5547
Manari (PE)
0,487
5546
Caxingó (PI)
0,488
5543
Betânia do Piauí (PI)
0,489
5543
Ipixuna do Pará (PA)
0,489
5543
Afuá (PA)
0,489
5541
Santo Antônio do Içá (AM)
0,490
5541
Jenipapo dos Vieiras (MA)
0,490
5539
Satubinha (MA)
0,493
5539
Olivença (AL)
0,493
5538
Pauini (AM)
0,496
5537
Cocal (PI)
0,497
5535
Maraã (AM)
0,498
5535
Cocal dos Alves (PI)
0,498
5534
Assunção do Piauí (PI)
0,499
5531
Recursolândia (TO)
0,500
5531
Água Doce do Maranhão (MA)
0,500
5531
Barcelos (AM)
0,500
5529
Tamboril do Piauí (PI)
0,501
5529
Marechal Thaumaturgo (AC)
0,501
5524
Tapauá (AM)
0,502
5524
Lagoa Grande do Maranhão (MA)
0,502
5524
Lagoa do Barro do Piauí (PI)
0,502
5524
Curralinho (PA)
0,502
5524
Nova Esperança do Piriá (PA)
0,502
5520
Porto de Moz (PA)
0,503
5520
Breves (PA)
0,503
5520
Vera Mendes (PI)
0,503
5520
Olho D´Água Grande (AL)
0,503
5518
Mata Grande (AL)
0,504
5518
Joca Marques (PI)
0,504
5515
Roteiro (AL)
0,505
5515
Jacareacanga (PA)
0,505
5515
Caraúbas do Piauí (PI)
0,505
IDHM do Brasil (calculado de acordo com dados de toda a população): 0,727
(*) Cidades com mesmo IDHM ficam empatadas na mesma posição
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
Evolução no IDH
Considerando as 50 cidades do país com melhor IDH, três saltaram entre 2003 e 2013 da classificação de "médio desenvolvimento humano" para "muito alto desenvolvimento humano": Nova Lima (MG), que registra 0,813 no IDHM, Rio Fortuna (SC), com IDHM de 0,806, e Rio do Sul (SC), que obteve índice de 0,802.
Entre os 50 municípios com pior IDHM, todos registraram evolução positiva no índice, embora permaneçam nas mesmas últimas colocações em relação aos levantamentos anteriores.
A cidade com pior IDHM em 1998, Caraúbas do Piauí (PI), tinha há 15 anos índice de 0,121, considerado muito baixo. No levantamento deste ano passou para 0,505 e mudou a classificação para baixo. No entanto, ainda continua entre os 50 piores índices do país.
Em 2003, o pior IDHM foi registrado em Aroeiras do Itaim (PI), com índice de 0,208. No levantamento de 2013, a cidade passou de muito baixo desenvolvimento para baixo desenvolvimento e obteve IDHM de 0,519. Com isso, Aroeiras do Itaim deixou de figurar entre os 50 piores índices.
Fonte : G1